22.11.13

Uma máquina feroz avançando cada vez mais dentro do branco chuviscado. Uma bolota meteorológica cheia de arrependimentos.... Foi a primeira vez que senti a chuva não ter tempo pra cair... e molhava - um verbo já no passado, sem nunca ter sido presente. (Talvez exatamente como tudo o que eu já pensei ter tido.)

11.11.13

A estrutura do espaço-tempo ruiu diante dos olhos.
Era cobrir-se de cegueira ou contemplarum furacão que vinha mastigando tudo que existia e deixando um nada branco no lugar.
Todas as camadas de uma pessoa sentadas em uma sala de espera infinita, simplesmente existindo, aguardando o momento de ser.
E todas as camadas eram uma só e ninguém existia alí além da uma só e nehum pensamento ocorria que não fossa da uma só a respeito da uma só, para a uma só...
O egóico-rei cristalizado em espirais que comem uma à outra.