Caminhava pela quinta avenida com uma placa larga pendurada no pescoço que exibia pela fronte e pelas costas, em letras garrafais, a mensagem: "Chega de desvios, chega de sutilezas."
Pena é que ninguém sabia ler na língua em que estava escrita, pena é que contraditoriamente à própria filosofia preferia não ir direto ao ponto e colocar tudo moidinho em bom português.
Daí interrompia por vezes o vai-e-vem entre os carros engasgados do tráfego pesado, se sentava no meio fio e amaldiçoava o transeunte despreparado, sem dicionário no bolso e, pior ainda!, sem a menor demonstração de curiosidade...
Uma segunda olhada ,que fosse, - engole seco - já seria alguma coisa.
Pena é que ninguém sabia ler na língua em que estava escrita, pena é que contraditoriamente à própria filosofia preferia não ir direto ao ponto e colocar tudo moidinho em bom português.
Daí interrompia por vezes o vai-e-vem entre os carros engasgados do tráfego pesado, se sentava no meio fio e amaldiçoava o transeunte despreparado, sem dicionário no bolso e, pior ainda!, sem a menor demonstração de curiosidade...
Uma segunda olhada ,que fosse, - engole seco - já seria alguma coisa.
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