A sacada do segundo andar do sobrado tinha duas portas e um muro que a separava em duas.
Mas lá da rua eu não sabia de sua existência, e nem das duas portas, e só quando peguei meu balão pra ver do alto eu entendi tudo: entendi porque que toda vez que marcava meu encontro com o rapazinho-da-rua-de-baixo chegava lá em cima e ele necas.
Era por isso também que, no dia seguinte, ele se queixava choroso da minha "brincadeira de mal gosto".
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