3.6.11

Sobre altos e baixos

Daí do nada sou eu no chão e não tem nada mesmo por alí pra se fazer exceto constatar (novamente) a cor do piso.
Às vezes eu olho do alto e grito: "castanho claro!", mas não tarda e me pregam o pescoço no sinteco, assim bem colado mesmo, bem até doer.

É esquisito... tudo muda muito tão de perto, muito mesmo!, e eu não sei mais se o real é o castanho claro de ontem ou o cinza empoeirado de hoje - tom que meu nariz alérgico teima em enfatizar aos espirros.
O que posso dizer?
A verdade é que é uma grande pena a cãibra que dá de ficar agachada no meio do caminho... às vezes penso -sei-  que seria muito mais fácil viver só com a realidade do meio termo mesmo.

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