6.7.11

Sobre auto-sustentação e hospedeiros cegos

Nem toda adoração é um ato de amor, mas todo ato de amor é uma adoração ao próprio amor.
Ele é o deus e é a virgem soluçante por ele sacrificada; ele se aniquila por si mesmo, se renovando em intermináveis rituais em própria honra.
Ele morre para que se alimente do próprio sangue e nasça de novo sob a pele de um novo avatar - a sacada de mestre de Cristo, a morte pela ressurreição.
O amor se esfarela para se erguer das cinzas em um triunfante ato de vingança à ele mesmo, como uma fênix  mais mórbida e disfarçada de sentimento humano.

Em todos os minutos, em todos os segundos, dentro de cada célula do nosso corpo:
O amor se ajoelha e o amor venera a si, bem diante dos nossos olhos confusos, ele entra em comunhão pessoal.

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