6.7.11

Sobre vidas desenxabidas e revolução

E ainda nas terras do sul e ainda nas terras do leste podiam ser ouvidos os urros descontrolados da Rainha mimada:
Dê-me tudo! Vamos! Dê-me o que tiver! Dê-me tudo o que mais for azedo e dê-me tudo o que mais for amargo! Dê-me todo o açúcar do reino e dê-me para devorar salinas inteiras! Dê-me a pimenta mais forte que fores capaz de encontrar!  Eu te desafio!
Dê-me o que tiver! Vamos, já disse! Dê-me tudo! 
Dê-me tudo ou então... ou então corte-me a língua! Pronto, corte-me a língua, que posso decerto suportar qualquer coisa, qualquer castigo! Mas, por misericórdia!, poupe-me do insosso ao menos uma vez.

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