Tudo o que eu posso dizer é que é um pouco desesperador quanto a gente se aproxima da nossa muralha e ela se revela um desleixado meio metro de concreto fuzilado de cima abaixo.
E tudo o que eu tenho a acrescentar é que o desespero se transforma em solidão profunda quando, num último ato de aceitação, tentamos apoiar nossos braços cansados em seu cume e ela desaba.
E tudo o que eu tenho a acrescentar é que o desespero se transforma em solidão profunda quando, num último ato de aceitação, tentamos apoiar nossos braços cansados em seu cume e ela desaba.
E em pensar que podemos descansar em braços cansados
ResponderExcluirOu em pensar que podemos amar pessoas anônimas
E até morrer de olhos abertos
Pode parecer contraditório
Mas temos um muro fuzilado
E uma flor dentro de si
Porque se não conhecemos um ao outro
De onde virá a flor
E quem conhecerá a si mesmo?
Lindo :)
ResponderExcluirVocê é e tudo o que você escreve também. E moras tão perto daqui (quase a mesma rua), pena que isso agora não importa, estou tão cego pelo que tu escreves que prefiro não te ver pessoalmente.
ResponderExcluirah, desculpa, é o medo de chegar perto.
ResponderExcluirQuem é? eu te conheço?
ResponderExcluirEu sei quem é voce mas acho que voce nao sabe quem sou eu. Quem sabe um dia eu nao crio coragem e te adiciono no facebook... Podemos depois disso talvez tomar um café. hehe. Bom ler suas coisas.
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