3.7.11

Sobre promessas e decepções (ou, mais honestamente, "sobre esperanças e ingenuidade")

Tudo o que eu posso dizer é que é um pouco desesperador quanto a gente se aproxima da nossa muralha e ela se revela um desleixado meio metro de concreto fuzilado de cima abaixo.


E tudo o que eu tenho a acrescentar é que o desespero se transforma em solidão profunda quando, num último ato de aceitação, tentamos apoiar nossos braços cansados em seu cume e ela desaba.

6 comentários:

  1. E em pensar que podemos descansar em braços cansados
    Ou em pensar que podemos amar pessoas anônimas
    E até morrer de olhos abertos
    Pode parecer contraditório
    Mas temos um muro fuzilado
    E uma flor dentro de si
    Porque se não conhecemos um ao outro
    De onde virá a flor
    E quem conhecerá a si mesmo?

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  2. Você é e tudo o que você escreve também. E moras tão perto daqui (quase a mesma rua), pena que isso agora não importa, estou tão cego pelo que tu escreves que prefiro não te ver pessoalmente.

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  3. ah, desculpa, é o medo de chegar perto.

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  4. Eu sei quem é voce mas acho que voce nao sabe quem sou eu. Quem sabe um dia eu nao crio coragem e te adiciono no facebook... Podemos depois disso talvez tomar um café. hehe. Bom ler suas coisas.

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