O garoto escolhe no saco um balão qualquer acinzentado e o sopra com toda a força.
Em dez segundos o balão ocupa uma área de vários metros cúbicos e promete crescer cada vez mais, tudo só depende mesmo daqueles lindos movimentos pulmonares.
E o balão avança contra a janela, a todo vapor. Elequer vai voar.
E o balão avança contra a janela, a todo vapor. Ele
Mas é justo nessa hora que o menino larga as mãos e afasta o bico e aí o balão sai voando pela sala feito um total idiota, sem saber onde vai parar, quando vai parar, se vai parar, perdendo com inacreditável velocidade tudo o que um dia pensou que tivesse (mas só pensou).
E no fim o balão é um frouxo e deprimente pedaço de borracha cuspido no chão.
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