20.11.11

Força centrípeta

Monto no meu alazão branco e parto com bravura para onde meu destino chamar.
Milhares de sensações de todos os tipos invadem meu corpo e os pensamentos se reproduzem na minha cabeça como malditos coelhos.
Parece tudo maravilhoso por alguns segundos, sinto vontade de me dar um enorme high-five bem na frente de todo mundo.
Mas daí vejo o senhorzinho do algodão-doce mais uma vez e não posso fugir da realidade: reconheço essa paisagem e tudo o que a compõe. Olho para o alto e o céu estrelado é uma tenda de plástico, sinto meu estomago revirante me avisando pela última vez que não estamos indo para o norte, apenas estamos girando os 360 mais uma vez e sempre voltando pro mesmo ponto patético.

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