23.2.12

Enfio meu punho cerrado no corpusculo de uma mosca passante. Direto contra a mesa.
Ela já não existe mais enquanto qualquer coisa a que se deva dar um nome, agora é apenas uma mancha.
Mas eu a mantenho sob meu soco, porque se não for isso então voltamos ao status inicial do dia: a mosca da vez volto a ser eu, e o punho é a vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário