25.10.12

Sobre o Movimento das Ondas

Há um tempo me descobri no reflexo da vitrine de uma loja de esquina na rua 22: era uma modesta garrafa de promessas e nada além disso.
Como manda o figurino para a minha espécie (e porque não sabia o que mais poderia fazer), me joguei no primeiro mar que apareceu.
Não cheguei a praia alguma e agora a água me invade pelas brechas aos poucos, enfim.
Não há mais gargalo para frustração; o que eu quero é saber: promessas são à prova d'água ou a partir de então serei uma bela garrafa cheíssima (cheia até vazar!) só de oceano mesmo?

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